segunda-feira, 5 de setembro de 2011

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dicas de masterização



Dicas de Masterização

Mensagem por ClaudioBass em Ter Nov 25, 2008 1:53 pm
Sobre a masterização, é importante analisarmos históricamente de onde ela surgiu...

Se voltarmos à época do vinil vamos lembrar que muitas vezes ao escutá-los tínhamos que levantar e ir ao aparelho de som e abaixar ou aumentar o volume, pois a faixa que acabara de começar estava bem diferente da anterior.

Como a faixa dinâmica do vinil é quase medíocre (entre 40 e 50 dB apenas) era praticamente impossível conseguirmos igualar o nível de volume entre as faixas.

Com o surgimento do CD, a faixa dinâmica pulou para cerca de 90 dB, ou seja, entre 10.000 e 100.000 vezes maior que o vinil. Assim começaram as primeiras tentativas de se equilibrar melhor o som entre as faixas. Não que isso não fosse feito antes no vinil. Era exatamente o que se fazia nas salas de corte. O problema nem era a falta de recursos, mas a limitação da mídia, no caso, o vinil.

Assim, o CD abriu um novo campo de trabalho que foi o da PRE-MASTERIZAÇÃO, onde se deve fazer o que antigamente se fazia nas salas de corte de vinil: separar e editar as músicas em sua ordem final, equalizá-las para alcançar a homogeneidade do trabalho e regular os níveis médios (RMS) das músicas para um maior conforto auditivo do ouvinte.

Esse é portanto, o objetivo maior da Pre- masterização. A masterização é o processo seguinte que transforma o CD MASTER, num GLASS-MASTER (master de vidro) que depois vai gerar varios positivos e negativos através de processos mecânicos e químicos até a impressão final do CD que compramos na loja.

O que ligar primeiro?

O que ligar primeiro, ou em que ordem? Antes de responder a essa pergunta, seria bom lembrarmos da função de cada equipamento. O Compressor serve para regularmos a dinâmica e aproximarmos o nível médio (RMS) do nível de PICO, que em qualquer sistema digital deve ser no máximo 0 dB.

Com o Equalizador podemos equilibrar e ajustar possíveis diferenças de sonoridade entre as faixas e só isso. Assim, é mais correto utilizar o Compressor antes do Equalizador, já que se você resolver aumentar qualquer freqüência, e o compressor estiver depois, vai acabar comprimindo mais ainda. Entretanto, não é proibido ligar invertido. Vai sair som do mesmo jeito. Só que não faz muito sentido.

O resultado (da incorreta ligação EQ > COMP) é que o som tende a ficar "espremido", como se estivesse preso, com uma faixa de freqüências dominando as demais. E quanto mais o técnico inexperiente tenta "consertar", mexendo no Equalizador (mais fácil que no Compressor...), sempre reforçando em vez de atenuar, pior fica!

Vale ressaltar que os Compressores não sabem se o sinal recebido e axé music, pop, rock, jazz, samba, funk ou outro estilo qualquer. Eles reconhecem tensão. Dai se eles forem utilizados após os Equalizadores, qualquer acentuação na equalização em determinada freqüência, será enviado um aumento na tensão/corrente do sinal e o compressor atuará.

Muitos têm achado que os problemas da mixagem podem ser resolvidos na masterização. Esse é o mesmo pensamento de antigamente quando se deixava para consertar na mixagem erros cometidos na gravação. Para um profissional de áudio, esse tipo de raciocínio não deve ser mais tolerado.

Quem grava direito e faz uma boa mixagem numa música bem arranjada e bem executada, nem precisa de Pre-Masterização. O produto final já sai perfeito. Não estou querendo com isso acabar com a possibilidade de se "masterizar", mas tentando mostrar que cada etapa tem uma função específica que se seguida à risca diminui e muito os "problemas" na masterização.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Entendendo o compressor/parte 2 de 2.

Carlos Freitas

Entendendo o compressor 2-2

por em Ontem às 10:31 AM (152 Views)
Tipos de compressor

Optical Isolators (Electro optico)

O Compressor ELOPE usa uma lâmpada (ou um LED) que brilha mais ou menos em resposta à entrada de áudio.

Uma fotocélula (ou fototransistor) é usado para controlar o brilho variando do ganho do bulbo e alterarando a sua conformidade.

O intervalo de tempo inerentes que o bulbo / fotocélula tem em resposta a áudio é obtido omo ataque e o tempo de release.

O UREI LA 2A Amplificador Leveling e o UREI LA-3 são exemplos deste tipo de compressor.

FET (Field Effect Transistor)

Compressores FET usam um transistor especial para variar o ganho. Os compressors FETs foram o primeiros a usar um transistor para emular tubos na forma como eles trabalhavam internamente.

Compressores FET são extremamente rápidos, limpos e confiáveis e muito usado em bateria bateria.

O UREI 1176 é o mais conhecido dos compressores tipo FET

VCA (Voltage Controlled Amplifier)

Esses Compressores são os mais versáteis de todos e assim são os em maior número e são encontrados em vários lugares dentro dos estúdios, de Sintetizadores, até em sistemas de automação de console (Mesas de Som).
Mais tarde começou a ser usado em unidades de compressores . É um sistema de amplificação, cujo ganho é controlado por uma tensão externa.

Um dos mais usados é o SSL Bus Compressor, mas as mesas Neve e SSL também usam esse tipo de compressor em seus canais individuais.

Vari-Gain Compressors (Vari-Gain Compressores)

Compressores de ganho variável incluem todas as unidades que incorporam circuitos discretos que não VCAs, FETs ou opto-isoladores.

Tem uma compressão que ocorre na válvula, o attack é bem rápido e fixo e o release é variável em alguns presets, o Manley Vari-Mu é um desses compressores e é muito usado em Bus de bateria ou até "insertado" no canal Master da sua sessão de mixagem.

É muito usado também em masterização, na vedade, meu preferido

Computer-Based/Digital Compressors (Software)

Compressores baseados em computador ou digital são agora os que mais prevalecem, oferecendo a capacidade de processar áudio no domínio digital sob o controle precicso de computador.

Você pode ter zero ataque redução de ganho de tempo bem como o controle quase infinita de todos os parâmetros de compressão em uma base momento a momento.

O Waves L3 Multimaximizer TDM plug-in para o Pro Tools é um exemplo de um compressor baseado em software e a versão RACK do L2 também.

Classes de compressors

Os compressores modernos podem ser configurados para emular três classes de compressores: compressores regular, limitadores de pico e amplificadores de nivelamento.

Regular Compressors

Embora não existam regras e muitas exceções, a maioria dos engenheiros de gravação de música tendem a usar um compressor regular com ataque e release médio.

Na maioria das vezes o engenheiro está à procura de um mínimo de controle de nível com maior intensidade média e alguma proteção sobre os picos.

Alguns s preferem uma compressão simples, transparente e verdadeira para a fidelidade do som original e sto é conseguido através de um compressor de qualidade com um Threshold mais elevado , menor ratio com ataque e release médios.

Outros engs. podem optar por uma ação mais severa do compressor e perceptível para um som mais "controlado" ou apertado, ou seja, um compressor com um ataque e release bastante rápidos, ratio alto, e redução de ganho ao máximo, ou seja, praticamente um limiter.

Peak Limiters

Um limitador de picos é um compressor com um tempo de ataque e release muito rápido, a, um Ratio elevado e um limite de altura. A tarefa de um limitador de pico é de parar ou controlar apenas os picos de amplitude muito rápida e os níveis de pico repentinos que vão sobrecarregar o estágio seguinte de áudio.

Os Limitadores de pico são usados em todos os sistemas de transmissão, via satélite transponder, uplink de áudio s e em muitos sistemas de áudio digital, onde os picos digitais não são tolerados.

Engenheiros de masterização como eu, usa por vezes, um limitador de pico depois de um compressor para que obter o melhor de dois mundos: Eles mantêm uma maior intensidade média com o compressor primeiro, e depois protegem o gravador digital de picos com o limitador de pico.

Leveling Amplifiers

O amplificador de nivelamento é um compressor com um tempo médio de ataque, medio de release e um geralmente tem ratio alto e um baixo threshoud.

O propósito de um amplificador de nivelamento é nivelar constantemente o sinal, sempre na redução de ganho, mantendo o sinal de áudio para baixo de uma forma suave, por isso o nome.

A intensidade média do áudio do programa se torna maior, pois se o o nível do sinal é inferior, ele é amplificados e os sons mais altos são nivelados em torno do threshould.

O release lento assegura que o nível de som não mude drasticamente ou "pule" para cima e para baixo como seria com uma configuração de release mais rapido.

O Compressor Urei LA 2A é clássico Leveling. O Manley SLAM usa 1 compressor LA2A e um 1176 na mesma unidade.

Conclusão

Em Masterização, se você souber o funcionamento de cada tipo de compressor, você pode extrair o máximo de cada tipo em um determinando estilo de música, ou combinar varios tipos de compressores para optmizar seu sinal ao máximo.

Em alguns casos de compressão extrema, como CDs de Rock, eu combino 3 tipos de compressão:

O Manley Variable MU - para fazer uma compressão de media especialmente nos graves.

O Manley SLAM - ( que contém o ELOP e o FET no mesmo aparelho) Eu uso a parte "ELOP fazendo o nivelamento de picos medios a rápidos, fazendo a música pulsar e em alguns estilos, eu uso a parte FET para remover os picos ultra rápidos que o ELOPE não elimina.

O L2 Rack - (Digital) Em musicas POP e Baladas eu substituo o FET do SLAM pelo L2 Rack , para eliminar os Picos Ultra rapidos.

é isso ai.... no proximo Post, vou escrever sobre o uso de compressores na música!
Atualizado Hoje em 12:37 PM por Carlos Freitas

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Entendendo o compressor/parte 1 de 2.

Carlos Freitas

Entendendo o Compressor 1-2

por em 24/07/2011 às 08:56 PM (269 Views)
Amigos da SOS

O tema escolhido por vocês para o nosso workshop durante o Sound on Sound Day foi "Compressão". Para que vocês tenham um pouco mais de informação, eu escrevi um pouco sobre essa ferramenta tão admirada e enigmatica.

Definição

A compressão é um dos processos mais comuns e utilizados em qualquer trabalho de áudio, já o compressor é uma das ferramentas menos compreendidas e mal utilizadas nesse mesmo processo.

O uso adequado dessa ferramenta pode fazer suas gravações e mixagens de música POP e ROCK ou mixagens de som ao vivo soarem musicalmente bem melhores controlando os níveis máximo e mantendo maior a intensidade média dos instrumentos e da música dando uma sensação de energia e força.

Basicamente falando, o compressor diminui a diferença entre o som mais alto e o som mais baixo criando uma faixa média mais equilibrada.

Qualquer fonte sonora têm diferentes faixas dinâmicas de picos e médias proporções.

Uma flauta por exemplo, produz um som alto com apenas uma diferença de 3dB entre o nível máximo e o nível médio, já voz humana (dependendo da pessoa) tem uma faixa dinâmica de até 10dB, enquanto um instrumento de percussão pode ter uma diferença de 15 dB ou mais.

Nossos próprios ouvidos, por meio de complexos processos fisiológicos, fazem um bom trabalho de comprimir, respondendo bem aos níveis de intensidade média de um som.

Um compressor com um bom projeto, inclui um circuito detector que emula o ouvido humano, respondendo aos níveis de sinal médio. Os melhores, tem também um segundo detector que responde aos picos do nível de sinal e podem ser ajustado para fixar os picos que ocorrem em um nível específico acima do nível do sinal de média. (Compressor + Limiter)
Nome:      Grafico Comp.jpg
Visitas:     17
Tamanho:  76.6 KB


Quando o som é gravado, transmitido por rádio ou reproduzido através de um sistema de PA, a faixa dinâmica deve ser restrita em algum momento, devido às limitações do sinal de pico do sistema eletrônico (Amplificadores), objetivos artísticos (Rock com som pesado) ou em torno das exigências ambientais (Casas de Shows com limites de SPL) ou todos acima, mas por que a faixa dinâmica deve ser comprimida?

Vou dar aguns exemplos:

Por razões artísticas, como por exemplo a voz do cantor, usando um compressor te dará uma maior intensidade média e isso é melhor para o ouvido, pois quando o vocal é mixado dentro de uma gravação densa de música pop, fica mais facil entender o que ele esta cantando, pois a voz fica com o volume uniforme.

Mesmo com a chegada de 90dbs, a faixa dinâmica de gravação digital, enormes oscilações e picos inesperados do nível de alguns instrumentos musicais altamente processados podem sobrecarregar os processamentos e conversões de audio analógico para digital, causando a distorção.

Com o áudio das rádios, as dinâmicas são reduzidas para uma intensidade média para atingir um certo impacto auditivo ao ouvinte e para ajudar a competir com o ambiente ruidoso dos ambientes onde são ouvidos. (Carros, lojas e Ambientes grandes), inclusive um tipo de compressão que surgiu com as estações Estações de radio, são os compressores multibandas, que equilibram os diferentes volumes das músicas com os comerciais e vozes dos locutores, usando compressão multibanda, onde o espectro de áudio é dividido de 3 a 5 bandas de frequência que são então processadas separadamente, comprimindo as freqüências baixas mais ou diferente do que os médios e altas freqüências.

Na era dos CDs altamente comprimidos, a Famosa compressão “Brickwall” ou "Parede de tijolos", nada mais é do que limitar ao extremo! O compressor absolutamente garante que um nível predeterminado não será ultrapassado ( Nesse caso – 0.1 DBs, independente da quantidade de sinal que entra.

Fundamentos

Existem quatro parâmetros básicos em todos os compressores:

1-Ratio

Ratio é a forma de expressar o grau em que o compressor esta reduzindo a faixa dinâmica. O Ratio indica a diferença ou relação entre o aumento de sinal que entra no compressor e o aumento do nível do sinal que sai.

A relação de 10:1 significaria que seria necessário um aumento de 10 dB entrando no compressor para fazer com que a saída tenha um aumento de apenas 1 dB.

A Proporção é de um valor constante, uma vez que não importa o quanto de compressão está ocorrendo, pois a relação entre a mudança de entrada para mudar de saída é sempre a mesma.

Compressores e limitadores são realmente separados apenas por uma pequena definição. Geralmente, compressores têm taxas de compressão de até 8:1, enquanto limitadores têm índices mais elevado do que 8:1.

A maioria dos compressores profissionais tem tanto relações fixas , como selecionáveis (como 1176LN Universal Audio com presets de 4:1, 8:1, 12:1 e 20:1) ou contínuas relações variáveis tais como o Compressor DBX 160SL Stereo.

Resumindo, se o Ratio estiver em 2:1 significa que a cada 2 dB que passar pelo threshold apenas 1 dB passará, se forem 30 dB, apenas 15 dB sairá do equipamento.

Alguns projetos de compressors mais recentes , alteram a relação instantaneamente na proporção de acordo com o conteúdo dinâmico do programa e as limitações das configurações de controle do painel frontal.

Nome:      Grafico Ratio.jpg
Visitas:     15
Tamanho:  34.3 KB

2 - Threshold And Knee

Threshold é o ponto no nível do sinal de entrada em que o compressor começa a atuar e com isso reduzindo o ganho.

O compressor não tem efeito sobre o sinal abaixo desse ponto, entretanto, uma vez que limite é atingido, o compressor começa a reduzir o ganho de acordo com a quantidade do sinal exceder o limite de acordo com a configuração de controle de ratio.

Esse ponto pode ser pensado como a "sensibilidade" do compressor e é expresso como um nível específico em dBs.

O momento exato que o compressor começa a redução de ganho é chamada de "Knee".

"Hard Knee" – A compressão é mais dura e agressiva.

"Soft Knee" – a compressão é mais suave, pois é uma mudança menos agressiva na curva do compressor.

O Soft Knee aumenta ou amplia a gama de valores do threshould, necessário para o início da compressão, ao contrario do Hard Knee que mantém o valor fixo do treshould.

Em compressores de qualidade você pode alternar entre a compressão com Soft Knee Hard ou Soft.

Nome:      Soft Knee.jpg
Visitas:     16
Tamanho:  103.7 KB

3 – Attack Time

O Tempo de ataque refere-se ao tempo que leva o compressor para começar a comprimir depois que o ponto de threshold foi atingido.

Os Tempos de ataque típicos variam de menos de 1 milissegundo do mais rápido para mais de 100 milissegundos ao mais lento.

As Configurações de tempo de ataque afetam a qualidade do som em termos de brilho, percepção global e o conteúdo de alta freqüência.

Se você usar o tempo de ataque muito rápido, o compressor será ativado muito rapidamente, reduzindo o ganho instantaneamente ao nível da forma de onda do som.

Como a informação dos transientes geralmente tem caráter de brilho, especialmente com sons percussivos, reduzindo-o imediatamente com o compressor irá soar o maçante.

Usando tempo de ataque mais lento, permitirá que a parte transitória da passagem do som antes do compressor para a parte a ser comprimida se torne mais suave, no entanto, se o tempo de ataque é muito lento, a ação do compressor se torna ineficaz e tardia.

Se você comprimir a caixa de uma bateria com um ataque rápido, você pode notar que o ataque será diminuído reduzido a pegada da baqueta.

Nome:      Grafico Ataque.jpeg
Visitas:     16
Tamanho:  8.3 KB

4 - Release Or Recovery Time

O Release é o tempo que o compressor usa para retornar ao ganho de unidade após o sinal de entrada tenha caído abaixo do threshold ou "libertação" de redução de ganho.

Releaseso típico em compressores populares vão desde o mais rápido que 20 milésimos de segundo ao mais lento com mais de 5 segundos.

A maioria dos engenheiros ajustam seus compressores para fazer seu trabalho de redução de ganho de forma rápida e em seguida, liberar rapidamente para não ouvir o efeito da compressão, mas cuidado com as gravações pop, pois se usar um ataque com release ultra rápidos, voce com certeza irá distorcer os sons de baixa freqüência.

"Pumping" e "respiração" são os jargões para artefatos ou efeitos colaterais com a compressão máxima.

Redução de ganho súbito e, geralmente indesejáveis profundo é chamado de "Pumping", enquanto um retorno mais lento (release) para o nível operacional, com um aumento notável do nível de ruído é chamado de "respiração".

Já existem compressores inteligentes com esquemas preditivos e adaptativos que reduzem esses efeitos colaterais, tornando a ação do compressor quase indetectável ou pelo menos tolerável na maioria das situações de intensa redução de ganho.

Exemplo dos meus compressores

Manley Variable MU

Release: 0.2/0.4/0.6/4/8 segundos
Attack: 25ms (mais rapido) 50ms (médio) 70ms (mais lento)
Ratio: 1.6:1 Soft Knee (Comp Position)
Ratio: 10:1 Soft Knee (Lim Position)
Atualizado Hoje em 12:53 PM por Carlos Freitas

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Arrume a sua mix

Carlos Freitas

Arrume a sua Mix!

por em 10/07/2011 às 03:33 PM
Arrume a sua Mix e descubra os beneficios depois da masterização!

O que você pode fazer para deixar sua mixagem no ponto certo para que engenheiro de Masterização possa fazer o seu trabalho corretamente?


Se você estiver na dúvida, ligue para alguns estúdios de masterização e agende a audição de uma faixa! Este é um excelente método para descobrir se a sua mixagem está na condição ideal e pronta para a masterização, assim como um bom modo de você conhecer o estudio de masterização e o estilo pessoal do eng. de master e conferir alguns projetos masterizados ali.


Esse contato pode ser um bom momento para você tirar dúvidas e conversar sobre o seu projeto, mas como nem sempre isso é possivel, converse com ele sobre a possibilidade de enviar uma mixagem pela internet e peça uma opinião e dependendo da conversa, uma prova de master da sua mix.


Além disso, seguem algumas dicas para você seguir na preparação da sua mixagem para deixá-la no ponto ideal para enviar para a masterização.


Antes de mais nada, o obvio! uma boa mixagem é uma boa mixagem. Se tudo estiver em perspectiva com o bom equilíbrio, então você provavelmente está pronto para ir para a Masterização. Isto, assumindo que você não esmagou tudo com a compressão, muito comum atualmente.

Dica 1: Acabou a mixagem de uma música? queime um CD e vá ouvi-lo no carro.! Faça um passeio, dê uma volta e veja se você pode ouvir tudo em um nível de volume regularmente baixo. O barulho de vento e caminho atua como um filtro isto é ideal para testar uma mixagem. Quando você voltar ao estúdio, faça pequenos ajustes com base nessas impressões.
Dica 2: "Não comprima demais a sua mixagem final! principalmente se você não tiver certeza do que você está fazendo! esta compressão final não pode ser desfeita e é, uma das maiores reclamações com razão dos engenheiros de masterização. A maioria concorda com a utilização da compressão final de uma mixagem, mas de maneira correta e moderada! (difícil de encontrar hoje em dia).

Eu sei que há uma tendência nos últimos anos de se masterizar tudo "alto" sem dinâmica , mas a masterização é muito mais do que "adicionar" volume! é um processo artístico e delicado que pode mudar e muito o resultado final do seu projeto, para o bem ou para o mal e isso a maioria dos cliente não entendem.


Se o seu cliente tem a necessidade de ouvir "alto", faça uma cópia com compressão ou limiter, mas mantenha o foco na mixagem final com a faixa dinâmica adequada antes de envia-la a masterização, e se você gostou do resultado dessa cópia "masterizada" , envie ao estudio de masterização, pois é mais um dado para o processo e quanto mais o eng. de masterização entender o que você quer, melhor será o resultado da master.

Dica 3: Escolha um CD que lhe soa bem, aquele que tem o tipo do equilíbrio de frequência, timbre e compressão que você gostaria que o seu CD tivesse, mas que combina com o estilo do seu projeto. Use esse CD como referência durante o processo de mixagem e também na sua audição no carro.

Envie esse CD junto com as músicas mixadas ao estúdio de masterização, pois ela será muito útil e dará ao engenheiro de masterização uma idéia de como que você quer que o seu CD soe e se você for acompanhar a masterização, esse CD pode ser usado para você se familiarizar com os monitores do estúdio de masterização, levando em conta que esses monitores sempre parecem soar bem diferente do que você esta acostumado, mas que o eng. de masterização os conhece intimamente.

Dica 4: Não mixe masterizando e não masterize mixando. São 2 processos totalmente diferentes que, embora se complemetem, devem sempre ser tratados assi, como processos disttintos. Tenha seu foco e se concentre apenas apenas na mixagem e deixe a masterização nas mãos de um eng. experiente, pois ele vai "enxergar" sua mixagem de uma maneira totalmente diferente da sua, e acredite, voce pode ganhar muito com isso!

Muitos engs. de mixagem experientes fazem seus trabalhos já sabendo onde o será feita a masterização e com isso acabam contando com isso deixando para a master a timbragem final especialmente dos agudos. Isso é muito comum em mixagens de rock, que precisam de muito processamento e são mixadas um pouco mais "abafada" que o normal.

Dica 5:Se você quiser uma mixagem com "Punch", use os compressores já no processo de gravação, e depois na mixagem, pois isso te derá bons "DBS" no processo final de mixagem, não deixando esse trabalho para o compressor no master stereo (Esse o erro mais comum atualmente nao minha opinião)
Dica 6: Entenda que o processo de masterização é muito mais do que "colocar volume", pois não é isso! Masterizar, leva esse processo um passo adiante, pois equilibra melhor as freqüências para garantir o melhor som de reprodução em uma ampla variedade de sistemas e qualquer uma das músicas do seu projeto. Esse polimento final geralmente é a última etapa antes de fabricar o seu CD ou enviar seus arquivos para a web e por isso deve ser feito da melhor maneira possivel.

Eu faço uma analogia do processo de masterização e mixagem com com a Gisele Binchen, ela é Linda naturalmente, mas maquiada por um profissional talentoso ela fica maravilhosa, pois esse profissional tem a capacidade de detectar pequenos detalhes e realça-los , a ponto de deixa-la deixam mais linda ainda do que já é naturalmente... mas ele pode também, através de uma maquiagem mal feita e exagerada, deixá-la um pouco mais feia do que ela realmente é naturalmente.


Masterizar é isso...


... realçar detalhes em sua linda mixagem que a deixam maravilhosa!


é isso ai!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Dicionário de áudio/parte 5


fase [Do gr. phásis.] - Qualquer estágio (ou etapa) de uma evolução, que compreende uma série (ou um ciclo) de modificações: Eletr. Cada uma das tensões de uma corrente trifásica.
Fora de Fase Significa que determinadas freqüências estão chegando defasadas com relação a outras ou seja existe uma variação na chegada do tempo de ondas do mesmo som que, portanto, deveriam estar chegando juntas. Isto resulta de que algumas freqüências percorreram trajetos diferentes (com tempos distintos) como por exemplo quando um mesmo som é reproduzido por diversas caixas acústicas que cobrem a mesma região. O resultado de freqüências fora de fase é o chamado "comb filter" ou filtro pente em que algumas freqüências chegam em tempo de somar sua energia e outras chegam em tempo de cancelá-la constituindo uma resposta altamente irregular.
  • Obs.1: Isto também ocorre na captação quando vários microfones localizados a distâncias diferentes de uma mesma fonte captam esta fonte sonora.
  • Obs. 2: Alguns fabricantes rotulam erroneamente chaves inversoras de polaridade de suas mesas de som com o termo "Fase" isto obviamente não é correto pois estas chaves invertem todas as freqüências o tempo todo (Ex. esta chave seria comutada no canal de um microfone colocado debaixo da caixa de uma bateria)
"fader" --> potenciômetro deslizante - Resistor variável com um cursor central móvel, que pode servir como divisor de tensão. Numa mesa de mixagem, é o potenciômetro deslizante que controla o nível de sinal de um canal no barramento mestre.
  • "Post-fader" - Um sinal (ou potenciômetro que atua sobre este sinal) que no fluxo de sinais de uma mesa de mixagem localiza-se após o fader (potenciômetro de volume) do canal sendo, portanto, alterado pela posição do mesmo.
  • "Pre-fader" - Um sinal (ou potenciômetro que atua sobre este sinal) que no fluxo de sinais de uma mesa de mixagem localiza-se antes do potenciômetro de volume do canal estando, portanto, independente das variações do fader do canal.
"feedback" --> realimentação [Veja: microfonia].
"flat" --> linear [Do lat. lineare.] - Que dá idéia de seguir uma linha reta. potenciômetros lineares: São aqueles que atuam aumentando ou atenuando um sinal na proporção exata de seu deslocamento. [Veja: logarítmicos].
"foldback" --> retorno [Veja: Retorno]

Músicos na web

terça-feira, 7 de junho de 2011

Equalizações e suas caracteristicas


  • Faixa: abaixo de 40 Hz
    • Características: Quase nenhum instrumento trabalha nessa regiao.
    • Falta: Em PA, corte todas as frequencias abaixo disso (25, e 31,5Hz). Ajuda a proteger seus falantes de graves. Se suas caixas sao pequenas, corte um pouco em 40 e 50 Hz tambem.
    • Excesso: Reforcar nessa faixa pode destruir os falantes de graves. Devem ser usados subwoofers, se houver necessidade.

  • Faixa: 40 a 150 Hz (sub-graves e graves)
    • Características: Onde os sons sao mais sentidos que ouvidos, da' a sensacao de "peso". A principal componente do bumbo da bateria fica entre 60 e 80 Hz.
    • Falta: Som fraco, sem peso. Em alguns casos, como som ambiente, palestras, voz e violao, convem cortar tudo abaixo de 80 Hz (musica) ou 100/150 Hz (voz).
    • Excesso: Forca seu sistema e tira definicao. Aumenta a distorcao quando em altos volumes.

  • Faixa: 150 a 300 Hz (graves e médio-graves)
    • Características: A maior parte da secao ritmica da musica (bateria, percussao e baixo) tem suas fundamentais aqui.
    • Falta: Tirar um pouco dessas frequencias ajuda a dar mais clareza (quando necessario); tirar demais da' a sensacao de "faltar algo".
    • Excesso: O som "embola" e perde definicao. E' a area mais critica em salas com acustica ruim.

  • Faixa: 300 a 2kHz (médio-graves e medios)
    • Características: E' a faixa de frequencias mais importante, e onde se situam a maioria dos harmonicos dos instrumentos e vozes. Muitos problemas de microfonia em ambientes fechados se dao no fim dessa faixa (entre 1 e 2 kHz).
    • Falta: Em alguns sistemas, retirar um pouco aqui, pode ajudar a equilibrar sonofletores mal projetados. Se retirar demais, pode estragar todo o evento, pois e' a regiao do espectro onde "tudo" acontece.
    • Excesso: Entre 300 e 500 Hz, aquele som de "caixa de papelao"; de 500 a 1K, sensacao anasalada; de 1 a 2 kHz, aquele "som de telefone"

  • Faixa: 2k a 5khz (médios e médios-altos)
    • Características: Regiao superior das vozes. E' a regiao do ouvido humano de maior sensibilidade.
    • Falta: Tirar um pouco nessa regiao (em aprox. 3 k) torna o som menos agressivo, em especial em ambientes pequenos; tirar demais faz perder a inteligibilidade.
    • Excesso: Cria aspereza nas vozes e instrumentos, irritando os ouvidos e facilitando microfonia em palcos.

  • Faixa: 5 a 10kHz (médios-altos e agudos)
    • Características: Harmonicos superiores dos instrumentos. E' essa faixa que da' a sensacao de presenca e clareza no som.
    • Falta: Som apagado e distante, "abafado". Instrumentos de sopro e percussao nao "aparecem".
    • Excesso: Som metalico e artificial. Aumenta a probabilidade de microfonia em ambientes abertos.

  • Faixa: 10 a 15kHz (agudos)
    • Características: Ultimos harmonicos audiveis. Da' a sensacao de brilho.
    • Falta: Na verdade, convem reduzir suave e gradualmente essas frequencias, principalmente em locais fechados, reproduzindo assim a resposta normal de um ambiente.
    • Excesso: Sibilancia nas vozes e excesso de ataque na percussao.

  • Faixa: acima de 15kHz
    • Características: Pouco ou nada se ouve em eventos ao vivo e mesmo em gravacoes, pois sao raros aqueles que podem ouvir acima disso. (consideracoes audiofilas a parte).
    • Falta: O corte dessas frequencias em sistemas de PA evita esforcos inuteis nos drivers e tweeters, alem de oscilacoes de RF.
    • Excesso: Pode levar a oscilacoes (apitos) em sistemas instaveis e destruicao de tweeters.